Iniciativa teve 4 encontros no mês de julho com o objetivo de proporcionar momentos de partilhas, leituras e aprendizado entre o público.

 O mês de julho está terminando, mas as lembranças de um projeto inesquecível estarão para sempre na memória do público. Trata-se do “Conjugando o Verbo Adotar”, uma iniciativa inédita composta por 4 saraus promovidos pela escritora, palestrante e psicóloga Maria Angélica Amarante dos Anjos, moradora de São Bernardo do Campo, que contou com dezenas de participantes e grandes nomes da literatura e arte regional, que transformaram o projeto em um verdadeiro espetáculo de arte unindo música, dança, poesia e literatura de qualidade. 

Esta iniciativa, apoiada pela Lei Aldir Blanc do Governo Federal e da Secretaria de Cultura de São Bernardo do Campo e selecionada pelo Edital nº 11/2024 – Culturas Identitárias 60+, tem como objetivo promover reflexões sobre a inclusão social, diversidade e valorização das pessoas com mais de 60 anos. Maria Angélica destaca que o mês de julho foi escolhido especialmente para facilitar a participação de quem está de férias ou disponível para encontros culturais, estimulando o diálogo, a troca de experiências e a esperança em tempos desafiadores. Os encontros aconteceram no espaço DAJUV, no Jardim do Mar, em São Bernardo do Campo. 

“Este mês de julho foi muito especial, pois realizei o sonho de executar este projeto, tendo a oportunidade de transmitir a mensagem que precisamos conjugar o verbo adotar em todas as suas instâncias. Encontrei pessoas queridas e conheci outras que também se tornaram parte da minha vida, com o compartilhamento de tanta riqueza que trazemos dentro de nós. Sim, é possível deixarmos este mundo melhor, depende de nós.  Agradeço a Lei Aldir Blanc, a Secretaria de Cultura de São Bernardo do Campo e todos que estiveram presentes fisicamente ou nas redes sociais, incentivando e apoiando o nosso trabalho”, disse a organizadora do evento, Maria Angélica Amarante dos Anjos.

Para a também escritora Mary Lopes, a experiência de ter participado do último sarau, realizado no sábado, 26 de julho, foi enriquecedora. “A tarde foi valiosa, impressionante e repleta de momentos de abraços e trocas. No evento, a cultura, a sensibilidade e a fraternidade se manifestaram de diversas formas artísticas: dança, poesia, música e palavras que ecoaram pelo espaço e tocaram os corações de todos os presentes. Participar deste sarau foi uma experiência de aprendizado e trocas riquíssimas, onde o ponto central era “abraçar”, acolher e, acima de tudo, ADOTAR. Conjugamos o verbo adotar de uma maneira que a fraternidade e a inclusão se fundiram em um só conceito, nos levando a refletir sobre o ser humano como o foco de nossas ações”, relatou. 

“O aprendizado foi como se a conjugação do verbo adotar abrangesse todos os corações ali envolvidos com a causa da fraternidade, da inclusão, da busca do bem no meio de nós, os humanos. O compartilhamento dos dons e talentos a serviço da promoção da vida, gestos de amor que nascem em corações que se abrem para adotar é doar vida, atenção e afeto a quem precisa. Ressalto a explanação da Sra. Mary Lopes, falando sobre o livro “Vivendo na Borda”, que escreveu para homenagear sua filha Mariana, in memoriam, portadora da Síndrome de Borderline. Momento especialmente rico, salpicado de emoção. Foi possível perceber a fé e a capacidade de ressignificação de uma mãe que publica um livro, conta a história da filha, cria uma lei municipal para conscientizar as pessoas sobre a doença, dá aulas e rege um coral em libras, e trabalha na educação.  Agradeço imensamente ao convite feito por Maria Angélica.Como escritora, gosto de participar de saraus, eventos culturais e artísticos, espaços que promovem e fomentam a paz, a boa convivência, a fraternidade e a conscientização para uma vida mais humana e alegre.  Agradeço também a oportunidade de falar sobre meus livros, especialmente sobre o Manual do Cuidado e o Livro que apresenta um pouco a realidade das pessoas em situação de rua. Foi um momento abençoado e rico em boas partilhas”, complementou a escritora Maurinea Santos.

“Eu sempre comento com a Angélica que ela me ajuda a abrir os horizontes e caminhar onde nunca imaginei! Dessa vez nossa aventura foi no sarau, último dia para ela e meu primeiro dia! Foi muito emocionante estar com a Angélica e refletir sobre adoção de uma forma diferente, mais ampla, de modo a adotar a sociedade com amor, respeito, sermos agentes de mudança para deixarmos um mundo melhor para nossas futuras gerações!  Foi muito gratificante participar das propostas do sarau e identificar diversas conexões devido a experiências anteriores e também como sinais para futuros projetos, que ainda estão somente na minha mente e coração!”, descreveu Pâmela Martins, participante que está habilitada para se tornar mãe pelas vias da adoção.

Embora os saraus tenham chegado ao fim, o trabalho de Maria Angélica em prol da causa da adoção continua firme e forte. Em agosto, ela lançará o livro “Conjugando o Verbo Adotar” na XXVIII edição do ENAPA – Encontro Nacional de Grupos de Apoio à Adoção, que será realizado em Brasília. Este novo capítulo reforça o compromisso de ampliar a conscientização, promover o diálogo e fortalecer a cultura de adoção em todo o país, mantendo viva a chama da esperança e do amor ao próximo.

Conheça também o trabalho de Maria Angélica acessando a página Anjos da Guarda no Facebook: https://www.facebook.com/Anjos679/?locale=pt_BR](https://www.facebook.com/Anjos679/?locale=pt_BR.